Subindo na cadeia de valor: instituições domésticas e investimento estrangeiro direto não tradicional no Brasil, 1990-2010

v. 35 n. 1 (2015)

Jan-Mar / 2015
Publicado em janeiro 1, 2015
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Como Citar

J. W. Egan, Patrick. 2015. “Subindo Na Cadeia De Valor: Instituições domésticas E Investimento Estrangeiro Direto não Tradicional No Brasil, 1990-2010”. Brazilian Journal of Political Economy 35 (1):156-74. https://bjpe.org.br/repojs/index.php/journal/article/view/219.

Subindo na cadeia de valor: instituições domésticas e investimento estrangeiro direto não tradicional no Brasil, 1990-2010

Patrick J. W. Egan
Assistant Professor, Department of Political Science, Tulane University, New Orleans, LA.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 35 n. 1 (2015), Jan-Mar / 2015, Pages 156-174

Resumo

O Brasil atraiu relativamente pouco investimento estrangeiro intensivo em inovação e orientado para a exportação durante o período de liberalização de 1990 a 2010, especialmente em comparação com concorrentes como China e Índia. Adotando uma perspectiva institucionalista, argumento que os perfis de investimentos de empresas multinacionais podem ser parcialmente explicados pelas características das políticas de promoção de investimentos e burocracias encarregadas de sua implementação. As políticas de IDE do Brasil eram passivas e não discriminatórias na segunda metade dos anos 90, mas se tornaram mais importantes sob Lula. Os esforços de promoção de investimentos têm sido frequentemente prejudicados por instituições fracamente coordenadas e inconsistentes. O artigo destaca a necessidade de políticas ativas e discriminadoras de promoção de investimentos, para que se obtenha benefícios do IDE não tradicional.

Classificação JEL: F2; F5; F6; L2; O3.


Palavras-chave: empresas multinacionais investimento externo direto Brasil política industrial promoção de investimento inovação promoção de exportações