Uma nova deterioração da reação fiscal brasileira diante da Covid-19

v. 42 n. 3 (2022)

Jul-Set / 2022
Publicado em agosto 17, 2022
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Como Citar

Campos, Eduardo Lima, Rubens Penha Cysne, e Alexandre L. Madureira. 2022. “Uma Nova deterioração Da reação Fiscal Brasileira Diante Da Covid-19”. Brazilian Journal of Political Economy 42 (3):664-77. https://doi.org/10.1590/0101-31572022-3286.

Uma nova deterioração da reação fiscal brasileira diante da Covid-19

Eduardo Lima Campos
EPGE Brazilian School of Economics and Finance (FGV EPGE), Rio de Janeiro, Brasil, and National School of Statistical Sciences (ENCE/IBGE), Rio de Janeiro, Brasil.
Rubens Penha Cysne
EPGE Brazilian School of Economics and Finance (FGV EPGE), Rio de Janeiro, Brasil.
Alexandre L. Madureira
National Scientific Computing Laboratory (LNCC), Rio de Janeiro, Brasil, and EPGE Brazilian School of Economics and Finance (FGV EPGE), Rio de Janeiro, Brasil.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 42 n. 3 (2022), Jul-Set / 2022, Pages 664-677

Resumo

A função de reação fiscal mede como o superávit primário do governo reage
à evolução da dívida pública. Campos e Cysne (2019b) observaram que a função de
reação vem diminuindo quase constantemente desde 2012 e passou de valores positivos
para negativos em 2017 e 2018. No período seguinte, a melhora de alguns indicadores
econômicos conduziu a reação fiscal a uma recuperação. Todavia, em 2020, com o advento
da Covid-19, as despesas com saúde e auxílios emergenciais provocaram uma forte
deterioração fiscal, levando o coeficiente de reação fiscal a atingir, novamente, valores
negativos.

Classificação JEL: H30; H60; E50.


Palavras-chave: Brasil reação fiscal Covid-19 razão Dívida/PIB sustentabilidade fiscal filtro de Kalman