Do Estado Keynesiano ao Estado Schumpeteriano

v. 23 n. 4 (2003)

Oct-Dec / 2003
Publicado em outubro 1, 2003
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Como Citar

Arienti, Wagner Leal. 2003. “Do Estado Keynesiano Ao Estado Schumpeteriano”. Brazilian Journal of Political Economy 23 (4):604-21. https://doi.org/10.1590/0101-31572003-0642.

Do Estado Keynesiano ao Estado Schumpeteriano

Wagner Leal Arienti
Professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 23 n. 4 (2003), Oct-Dec / 2003, Pages 604-621

Resumo

Esta crítica visa introduzir as hipóteses de Jessop no estado pós-fordista. Com base na abordagem de regulação, o estado keynesiano e de bem-estar social é tomado como o tipo de estado ideal que sustentou o regime de acumulação fordista até os anos 1970. Para responder às crises do fordismo e do Estado keynesiano, novas políticas foram direcionadas para reformar o aparelho e as políticas do Estado. A principal hipótese de Jessop é que um estado de trabalho schumpeteriano “esvaziado” é a melhor forma de apoiar a transição pós-fordista. Apesar de apontar alguns problemas, o artigo chama atenção para os valores heurísticos das hipóteses de Jessop sobre o estado pós-fordista e suas potencialidades para orientar estudos de caso.

Classificação JEL: P1; P16.


Palavras-chave: Estado capitalista história do capitalismo contemporâneo políticas econômicas e sociais