Sistema nacional de inovação e restrição externa ao crescimento

v. 36 n. 4 (2016)

Out-Dez / 2016
Publicado em outubro 1, 2016
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Como Citar

da Cunha Resende, Marco Flávio, e Daniela Almeida Raposo Torres. 2016. “Sistema Nacional De inovação E restrição Externa Ao Crescimento”. Brazilian Journal of Political Economy 36 (4):748-68. https://doi.org/10.1590/0101-31572016v36n04a05.

Sistema nacional de inovação e restrição externa ao crescimento

Marco Flávio da Cunha Resende
Professor Associado do Departamento de Economia da UFMG e do CEDE PLAR, Brasil,
Daniela Almeida Raposo Torres
Professora Adjunta do Departamento de Economia da Universidade Federal de São João Del -Rei (UFSJ), Brasil,
Brazilian Journal of Political Economy, v. 36 n. 4 (2016), Out-Dez / 2016, Pages 748-768

Resumo

Segundo a literatura sobre modelos de crescimento com restrição externa, as diferenças nas elasticidades-renda da demanda de importações e de exportações entre os países levam a diferentes graus de restrição externa ao crescimento dos mesmos. Contudo, não há nesta literatura uma explicação que utiliza o conceito Evolucionário de Sistema Nacional de Inovações (SI) para mostrar o motivo para as diferenças nas elasticidades-renda dos países. Ademais, não há um consenso sobre a exogeneidade destas elasticidades. Alguns autores enfatizam que a elasticidade-renda de exportações é maior nos setores com maior intensidade tecnológica. Porém, estes autores não explicam os motivos para isto ocorrer. Neste artigo visa-se mostrar teoricamente a relação de causalidade entre o SI de uma economia, suas elasticidades-renda e seu desempenho em transações correntes. Objetiva-se, também, mostrar o papel do SI na determinação da exogeneidade/endogeneidade das elasticidades. A evidencia empírica apresentada neste estudo não rejeita seus argumentos.

Classificação JEL: E12; F43; O44.


Palavras-chave: Progresso tecnológico elasticidades-renda crescimento econômico