Revisitando o teorema da Equivalência Ricardiana: notas introdutórias

v. 42 n. 1 (2022)

Jan-Mar / 2022
Publicado em janeiro 20, 2022
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Como Citar

Busato, Maria Isabel. 2022. “Revisitando O Teorema Da Equivalência Ricardiana: Notas introdutórias”. Brazilian Journal of Political Economy 42 (1):113-27. https://doi.org/10.1590/0101-31572021-3235.

Revisitando o teorema da Equivalência Ricardiana: notas introdutórias

Maria Isabel Busato
Professor at the Institute of Economics at the Federal University of Rio de Janeiro – IE/UFRJ, Rio de Janeiro/RJ, Brazil.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 42 n. 1 (2022), Jan-Mar / 2022, Pages 113-127

Resumo

Estas notas visam retornar o debate sobre o modelo, resultados e principais
objeções à validade da Equivalência Ricardiana conforme apresentada em Barro (1974).
Pretende-se explorar sua tese de que impostos e dívidas se equivalem e não têm efeitos
reais sobre a riqueza percebida pelos agentes, a demanda, a taxa real de juros e nem sobre
a economia como um todo. A tese refere-se à análise sobre as formas de financiamento
de um dado volume de gastos e não trata dos efeitos de uma expansão naquele volume,
analisando, especificamente, os efeitos do aumento da dívida pública em decorrência da
redução nos impostos. Após sua apresentação, a tese foi bastante debatida, consolidando-
-se algumas premissas necessárias para sua validade. O texto objetiva explorar a primeira
rodada de debates sobre o tema, explicitando as restrições às quais estão sujeitas o teorema
Barro-Ricardo ou o teorema da Equivalência Ricardiana a partir das publicações de Barro
(1976), Buchanan (1976) e Feldstein (1976), todas elas dentro do ‘terreno’ da ortodoxia
econômica, incluindo nas considerações finais revisões e análises sobre o tema feitas por
Barro em artigos posteriores (1989 e 1996).

Classificação JEL: E00; E13; E21; E62.


Palavras-chave: Equivalência Ricardiana Teorema Barro-Ricardo