Coordenação global: votação ponderada

v. 34 n. 1 (2014)

Jan-Mar / 2014
Publicado em janeiro 1, 2014
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Como Citar

Lane, Jan-Erik. 2014. “Coordenação Global: Votação Ponderada”. Brazilian Journal of Political Economy 34 (1):72-79. https://bjpe.org.br/repojs/index.php/journal/article/view/261.

Coordenação global: votação ponderada

Jan-Erik Lane
professor at the University of Freiburg in Breisgau.
Brazilian Journal of Political Economy, v. 34 n. 1 (2014), Jan-Mar / 2014, Pages 72-79

Resumo

Para deter o esgotamento do capital ecológico global, foram agendados vários tipos diferentes de reuniões entre governos de países do mundo. A necessidade de coordenação global das políticas ambientais tornou-se cada vez mais óbvia, apoiada por mais e mais evidências da degradação do capital ecológico. Mas não há acordos formais ou vinculativos à vista, pois a coordenação ambiental global sofre com altos custos de transação (votação qualitativa). As emissões equivalentes de CO2, resultando no aquecimento global, são impulsionadas pela expansão econômica imparável na economia de mercado global, empregando principalmente energia gerada por combustíveis fósseis, embora, ao mesmo tempo, suba acentuadamente o PIB per capita de vários países emergentes. Somente a coordenação ambiental global do modelo bem-sucedido da Banda Mundial e do FMI (votação quantitativa) pode conter o aumento do número de emissões e impedir mais degradação ambiental. No entanto, o sistema de votação ponderada no BM e no FMI deve ser reformado, reduzindo as disparidades excessivas de poder de voto, por exemplo, reduzindo todos os votos dos países membros pela expressão da raiz do cubo.

Classificação JEL: Q32.


Palavras-chave: coordenação global custos de transação governança econômica global interdependências ambientais gases de efeito estufa capital ecológico poder do voto