Integração, convergência espúria e fragilidade financeira: uma interpretação pós-Keynesiana da crise espanhola

v. 38 n. 2 (2018)

Abr-Jun / 2018
Publicado em fevereiro 26, 2020
PDF-English (English)
PDF-English (English)

Como Citar

Pérez Caldentey, Estaban, e Matias Vernengo. 2018. “Integração, Convergência Espúria E Fragilidade Financeira: Uma interpretação pós-Keynesiana Da Crise Espanhola”. Brazilian Journal of Political Economy 38 (2):304-23. https://doi.org/10.1590/0101-31572018v38n02a05.

Integração, convergência espúria e fragilidade financeira: uma interpretação pós-Keynesiana da crise espanhola

Estaban Pérez Caldentey
Chief of the Financing for Development Unit (Economic Development Division), Economic Commission for Latin America and the Caribbean. Santiago, Chile.
Matias Vernengo
Professor of Economics at Bucknell University (Lewisburg-PA, Estados Unidos)
Brazilian Journal of Political Economy, v. 38 n. 2 (2018), Abr-Jun / 2018, Pages 304-323

Resumo

A crise espanhola é geralmente retratada como resultado de gastos excessivos por famílias associadas a uma bolha imobiliária e/ou a um gasto excessivo de assistência social além das possibilidades econômicas do país. Apresentamos uma hipótese diferente. Argumentamos que a crise espanhola resultou, no essencial, de uma posição de déficit crescente no setor corporativo não financeiro e de uma tendência decrescente de rentabilidade sob um regime de liberalização financeira e práticas de empréstimos soltas e não regulamentadas. 

Classificação JEL: F33; F45; O52.


Palavras-chave: Euro crise macroeconômica Espanha