Taxa de juros, preferência pela liquidez e fundos de empréstimo: uma análise crítica das tentativas de demonstração da equivalência entre a teorias dos fundos de empréstimos e de preferência pela liquidez

v. 21 n. 2 (2001)

Apr-Jun / 2001
Publicado em abril 1, 2001
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Como Citar

Oreiro, José Luís. 2001. “Taxa De Juros, Preferência Pela Liquidez E Fundos De empréstimo: Uma análise crítica Das Tentativas De demonstração Da Equivalência Entre a Teorias Dos Fundos De empréstimos E De Preferência Pela Liquidez”. Brazilian Journal of Political Economy 21 (2):304-21. https://doi.org/10.1590/0101-31572001-1010.

Taxa de juros, preferência pela liquidez e fundos de empréstimo: uma análise crítica das tentativas de demonstração da equivalência entre a teorias dos fundos de empréstimos e de preferência pela liquidez

José Luís Oreiro
Doutorando em Economia (IE-UFRJ) e Professor Assistente da Faculdade de Economia e Finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec).
Brazilian Journal of Political Economy, v. 21 n. 2 (2001), Apr-Jun / 2001, Pages 304-321

Resumo

Este artigo apresenta as tentativas de demonstrar a equivalência entre fundos de empréstimo e teorias de taxa de juros sobre preferências pela liquidez feitas por Hicks, Lerner, Tsiang e Patinkin, a fim de mostrar que essas tentativas não foram bem-sucedidas. Isso ocorre porque essas tentativas começaram com concepções erradas sobre quais são as questões em discussão no debate entre fundos de empréstimo e teorias de preferências pela liquidez ou porque elas deturparam uma ou outra das duas teorias. De fato, as tentativas de Hicks e Patinkin desconsideram o fato de que o essencial neste debate foi o mecanismo pelo qual as decisões de poupança e investimento influenciam na determinação da taxa de juros. Por outro lado, as tentativas de Lerner e Tsiang deturpam a relação entre poupança e investimento e o motivo financeiro da demanda por dinheiro que é suposto pelas duas teorias. 

Classificação JEL: B22; E12.


Palavras-chave: Keynesianismo taxa de juros história do pensamento econômico preferência pela liquide