A inércia estrutural da base produtiva brasileira: o IDE e a transferência internacional de tecnologia

v. 36 n. 2 (2016)

Abr-Jun / 1016
Publicado em março 1, 2020
PDF-Portuguese
PDF-Portuguese

Como Citar

Chiarini, Tulio. 2016. “A inércia Estrutural Da Base Produtiva Brasileira: O IDE E a Transferência Internacional De Tecnologia”. Brazilian Journal of Political Economy 36 (2):286-308. https://doi.org/10.1590/0101-31572016v36n02a03.

A inércia estrutural da base produtiva brasileira: o IDE e a transferência internacional de tecnologia

Tulio Chiarini
Instituto Nacional de Tecnologia – INT, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI,
Brazilian Journal of Political Economy, v. 36 n. 2 (2016), Abr-Jun / 1016, Pages 286-308

Resumo

O que pode explicar o fato de ter havido uma entrada maciça de IDE no Brasil e ter-se mantido uma inercial estrutural na base produtiva nacional? Existe uma serie de fatos macroeconômicos que podem ajudar a explicar essa inércia, como a baixa taxa de investimento e a falta de ordenação dos preços-chave da economia (como taxas de juros e taxa de câmbio), mas a proposição aqui feita é que existe um problema microeconômico estrutural relevante: falta de aptidão tecnológica das empresas industriais brasileiras. Para analisar tal proposição parte-se da separação entre os tipos de IDE (greenfield, fusão e aquisição e ‘em carteira’) e os tipos de canais de transferência de tecnologia (horizontal e vertical). A partir de elementos empíricos e históricos constrói-se o argumento de que a falta de aptidão tecnológica é elemento chave no entendimento da perda de dinamismo da indústria nacional.

Classificação JEL: O10; O30; O33.


Palavras-chave: transferência de tecnologia aptidão tecnológica investimento direto externo