Este artigo analisa o plano de estabilização argentino, conhecido como “Plano Austral”.
Dividimos este trabalho em três seções principais. Na primeira, as proposições teóricas,
que, a nosso ver, são importantes para a compreensão das medidas do “Plano Austral”; sejam
revistas. A segunda seção aborda as medidas mais importantes do plano e a evolução da
economia argentina durante os primeiros nove meses de aplicação do plano, ou seja, desde o
momento em que o plano foi implementado até que os preços começaram a subir. Na última
seção, consideramos algumas questões que o programa terá de enfrentar no futuro próximo.
Classificação JEL: E31; F34; E52.
A crise da dívida da América Latina pode ser dividida em três fases. Na primeira
fase, 1982-1984, a América Latina tinha déficit comercial e pequeno poder de barganha. A
partir de 1984 a América Latina passou a apresentar grandes superávits comerciais. Isso
significa uma transferência de recursos reais, mas também significa um aumento do poder
de barganha. Se a América Latina suspender o pagamento de parte dos juros, poderá comprar
tudo o que precisa. A terceira fase deve começar agora. Nesta etapa, a América Latina
deve usar esse novo poder de barganha de forma mais eficaz para manter taxas razoáveis
de crescimento econômico.
Classificação JEL: E31; F34.
A partir dessa hipótese, este artigo critica a teoria convencional sobre déficit público
e apresenta um modelo alternativo de análise macroeconômica dos efeitos do déficit
público enfatizando sua composição interna entre juros e gastos reais.
Classificação JEL: H62; H68.
O objetivo principal deste artigo é discutir a estratégia de crescimento com dívida
prevista no II PND e adotada no Brasil entre 1974 e 1979, como forma de fazer o ajuste
externo da economia. Argumenta-se que, apesar dos equívocos cometidos pelas autoridades
no Brasil em matéria de política econômica e em algumas decisões de investimento, a estratégia
traçada no II PND e prosseguida no período de 1974 a 1979 desempenhou, em geral,
um efeito positivo importante no ajuste das contas externas do Brasil, além de sustentar o
crescimento econômico.
Classificação JEL: H63; H54.
Este artigo trata de alguns aspectos cruciais encontrados na contribuição teórica de
Keynes. Pretendemos mostrar a importância do tempo, das expectativas e da incerteza em seu
esquema analítico e como ele explica a existência da instabilidade do capitalismo levando em
consideração esses elementos como constitutivos do sistema capitalista. Além disso, fazemos
algumas digressões filosóficas sobre a natureza e importância das decisões num contexto de
tempo e incerteza sobre o futuro que envolve necessariamente toda a ação humana.
Classificação JEL: B22; B31; E12.
Alguns autores brasileiros que utilizam uma abordagem marxista, têm insistido
na inviabilidade da produção capitalista privada. As premissas desta tese são: 1) a diferença
existente no processo de produção agrícola entre o tempo de trabalho e o tempo de
produção e 2) a hipotética menor taxa de lucro da agricultura capitalista. Este artigo tenta
mostrar que essas premissas são falsas uma vez que o processo de produção foi tão alterado
pela agricultura moderna que se tornou muito semelhante à indústria.
Classificação JEL: B51; Q10.
Este artigo tem como objetivo identificar o papel do governo na economia exposto
pelas obras de Keynes e Kalecki.
Classificação JEL: B22; B24.
Esta breve nota pretende analisar e apontar equívocos de algumas críticas dirigidas
ao FMI.
Classificação JEL: F35.
Este é o comunicado final da conferência internacional sobre a dívida externa
dos países em desenvolvimento, realizada em São Paulo, em 1986, e organizada pela ABJD,
CEBRAP e AIJD.
Classificação JEL: F34; H63.
No final de 1986, o Plano Cruzado entrou em colapso. Trata-se de uma coletânea
de matérias publicadas pelo jornal Folha de São Paulo sobre a crise e os desdobramentos
do plano de estabilização.
Classificação JEL: E31; E52.